Inteligência emocional no trabalho

Publicado pela Fed Finance em Conselhos de emprego
29/08/2022
Inteligência emocional no trabalho

Perceba porque a inteligência emocional é entendida como a possível chave para o sucesso profissional dos indivíduos.

A inteligência emocional é a capacidade que temos de compreender as nossas emoções e a dos outros. Sabemos hoje, que esta nossa capacidade irá ter uma influência direta no ambiente e na produtividade de um dia de trabalho.
Para entender a evolução deste conceito, importa viajar no tempo até à época em que surge a Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin. À luz desta teoria, Darwin referia a importância das emoções para a sobrevivência e adaptação das espécies.
Mais tarde, no início da década de 90, Peter Salovey e John Mayer, definem a Inteligência Emocional como “a capacidade de monitorizar os próprios sentimentos e emoções e das outras pessoas, discriminar e utilizar essa informação para guiar o pensamento e as ações” (Salovey & Mayer, 1990).
Mais recentemente, Daniel Goleman, especialista em ciências comportamentais propõe a ideia de que a inteligência emocional é a principal responsável pelo sucesso dos indivíduos. Este passa a ser o conceito chave para o sucesso e para a felicidade do indivíduo, sendo que a inteligência (ou o que antes se designava por QI), passa agora para segundo plano quando se fala no sucesso profissional. Segundo o autor, a inteligência emocional é fundamental para crescer na profissão, na formação e para ser um líder de sucesso. 

OS 5 PILARES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Daniel Goleman propõe 5 pilares centrais da Inteligência Emocional, sendo estes os guias para a gestão das nossas emoções. Se trabalharmos sobre estas competências base, estaremos a trabalhar sobre a nossa inteligência emocional.

Ter consciência de nós próprios

É importante estarmos ligados às nossas emoções. Tente reconhecer, nomear e compreender a emoção que está a sentir. Se tiver a passar por alguma situação mais difícil deverá procurar ajuda. Ter alguém com quem falar pode ser uma solução. Se a situação ocorrer num contexto de trabalho, muitas empresas têm um gabinete de apoio psicológico que presta esse serviço ou um gabinete de Recursos Humanos que o poderá ajudar. 

Ter capacidade de auto controlo

Isto significa ser capaz de controlar e reagir às emoções, fazer escolhas e ser capaz de adaptar-se às mudanças. Esta capacidade de resiliência denota uma grande capacidade de adaptação e capacidade de resistir à frustração. Esta competência deve ser aprendida e treinada desde cedo e ao longo da nossa vida. 

Ter motivação interna

Devemos desenvolver o entusiasmo por atingir novos objetivos e aceitar novos desafios. Só assim podemos conquistar novas metas, alimentar a auto-estima e adquirir competências ao nível da organização, planeamento, resiliência, criatividade, entre outras. 

Ter empatia

A capacidade de ouvir o outro e de reconhecer as emoções noutras pessoas é uma habilidade que se adquire também ao longo da nossa vida. Esta capacidade faz de cada um de nós mais sensível às necessídades do outro 

Promover a interação social

É através das relações que estabelecemos com os outros que entendemos o que são os limites e que aprendemos, entre outras coisas, a comunicar com os nossos pares. As relações que estabelecemos baseadas na confiança, ao longo da nossa vida, fazem com que desenvolvamos capacidades como a liderança e o trabalho em equipa.

IMPORTÂNCIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO

Conhecer as nossas emoções ajuda-nos a compreender-nos melhor e aumenta a auto- confiança a longo prazo. Segundo Daniel Goleman, as competências associadas à Inteligência Emocional deverão ser treinadas desde cedo na vida das crianças, uma vez que poderão trazer benefícios em todas as esferas da nossa vida.

Se nos debruçarmos um pouco mais no mundo profissional, não devemos esquecer que uma empresa é feita de pessoas e que as pessoas são feitas de emoções. Por isso mesmo, o trabalhador tem de ser entendido também no campo das suas emoções e não apenas no campo das suas aptidões técnicas. As chamadas soft skills são competências ou qualidades comportamentais que ganharam, nos últimos anos, extrema relevância no mercado de trabalho.

Neste sentido, Goleman defende, aliás, que uma boa chefia tem sempre níveis de inteligência emocional elevados. Só assim poderá entender melhor os seus trabalhadores, promover um melhor ambiente de trabalho e por consequencia, aumentar o nível de rendimento dos seus colaboradores. Numa empresa são inúmeros os desafios que temos pela frente, e manter os colaboradores sempre motivados é um deles! 

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